Mostrar mensagens com a etiqueta Joana Paixão Brás. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Joana Paixão Brás. Mostrar todas as mensagens

3.13.2018

Nunca gosto de me ver.

Sou muito crítica sempre que tiro fotografias: estou isto, estou aquilo, sou assim ou assado, tenho a cara não sei o quê, o cabelo não sei que mais, tenho manchas do acne, rugas na testa, dentes tortos, queixo torto, ar de quem não sei o quê. Nunca me basto. E isso é uma grande chatice. Sempre que digo que vou tentar melhorar, nesta auto-crítica sem fim, falho. Digo todos os dias às minhas filhas que são lindas, maravilhosas, diferentes, únicas e depois trato-me assim. Tiro fotos atrás de fotos e nunca publico nada porque nunca estou bem. Hoje pedi para me tirarem fotos à hora de almoço e decidi que não ia publicar nenhuma, não gostava de me ver em nenhuma. Até agora. Chega de auto-censura. Chega de querer ser não sei como. Sou assim ou estou assim e isso basta-me.



O casaco é da minha mãe (sim, ainda lhe roubo roupa)
Os brincos, que adoro, são da Papaia
O baton vermelhão - apeteceu-me neste dia mas nem por isso me deu mais auto-estima - é da Sephora 

Também têm problemitas destes parvos?

Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:



Fomos ver O Principezinho e foi maravilhoso!

Não sabia o que esperar. Quando gostamos muito de uma história ou de um livro, há sempre um receio enorme de que a adaptação ao cinema ou um espectáculo não lhe faça jus. Mas com o musical O Principezinho isso não acontece. É bonito, comovente, tem músicas maravilhosas (comprámos o CD no final e fico toda babada ao ouvir a Isabel a tautrear “são os embondeiros”...) e, o mais importante de tudo, a Isabel ainda hoje me disse que adorava ir ver outra vez o espectáculo. Muita gente me perguntou no instagram se era para a idade dela ou para mais novos: não é. Isto é, “mal não faz”, uma vez que, como a Isabel disse “não tem maus” - o principal receio dela era se teria a serpente, tal como viu num bocado de filme com as primas quando foi à Serra da Estrela, mas não. Quer dizer, claro que tem a serpente mas não tem papel de destaque nenhum. Desculpem se estou a ser spoiler mas é para saberem ao que vão. Quando digo que não é bem para a idade dela (faz 4 anos esta semana), é porque a história é complexa, como sabem, e a mensagem não é assim tão simples e linear. No entanto, o giro foi ver, em conversa no carro, que ela tinha percebido o mais importante e ainda aprendeu a palavra “cativar” (e embondeiros).

Além das músicas muito bonitas (há uma em particular interpretada pela Mariana Pacheco que está linda!), o uso do video mapung cria cenários e efeitos muito bem pensados. São 5 actores, 3 deles a fazer muitas personagens, e tiro-lhes o chapéu pela versatilidade.

Vale muito a pena! Está no Teatro da Trindade, até ao final de abril dos 3 aos 15 anos (adorava que quando as miúdas tivessem 7, 8, 9 anos ainda lá estivesse!). A Mãe aconselha!





 ✰

Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.11.2018

Gostariam de fazer parte do nosso grupo de migas?


Já há dezenas de grupos por essa internet fora: grupos de amamentação, grupos de desporto, de dietas, de costura, de empregadas, de vendas, de tudo e mais alguma coisa. Mas nós talvez gostassemos de ter um grupo em que fosse mais fácil falarmos convosco, partilharmos dúvidas, incentivarmo-nos a fazer desporto, trocarmos receitas, programas e dicas e em que vocês pudessem conversar também umascajoutras e partilhassem experiências. Um grupo fechado para que o vosso chefe não pudesse ver que comentaram na hora do expediente (eheh) e onde não se envergonhassem de se mostrar como são (não estou a dizer que andem por lá nuas, vocês entendem esta linguagem a la Casa dos Segredos, não entendem?). Além de que, com as novas regras do FB, os nossos posts nem sempre chegam a vocês e assim ficaríamos mais #migas.
Posto isto, gostavam que criássemos esse grupo, onde caberia um bocadinho de tudo e, principalmente, esperamos, muito humor?

Sim, isso era fixe!
Não, não vejo utilidade.
Talvez, mas com abertura para dicas de macramé ou de como voltar a ter mamas rijas sem operação (deem lá ideias, pff)
Ficamos à espera desse feedback, mães que sabem, a partir de agora. 

Com a Mariana do A Mãe já vai, fotografia do Pau Storch




Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.07.2018

O dia mais temido chegou.

Ao pé disto, avisar-me de que quer ir para os escuteiros, que tem um namorado ou que vai para a Casa dos Segredos é para meninos.

O dia que eu tanto temia chegou. Pediu-me... uns ténis com luzes! Socoooooooorro!

Como é que ainda ontem fazia cocós até ao pescoço e não controlava os bracinhos e agora já me pede ténis com luzes?! Entrei em negação. Disse-lhe que provavelmente viu mal, que não há à venda, mas não consegui demovê-la. E agora, minhas amigas, que lágrimas de desgosto me correm pela cara, digam-me lá, da forma mais empática que encontrarem, e depois de carpirem comigo, onde é que posso encontrar estas belezuras!

Credo. Esteve uma pessoa a vesti-la com golas à Camões, carneiras com palas azul bebé a condizer com os fofos, touquinhas à Amish para agora querer andar toda turbinada. É o princípio do fim. Começou com os vernizes, as purpurinas e o tule e agora quer ser uma discoteca ambulante, sim senhora. 
Querem ajudar aqui a pobre mãe a descobrir onde posso encontrar uns ténis com luzes para a Isabel (número 24). Já vi nos sites chineses mas já não vem a tempo dos anos. No meio de tanto néon, uma pessoa até começa a relativizar (ou a apirosar) e até achei estes giros!




 Vá lá, ajudem aqui a menina, que já estou a tremelicar dos olhinhos com tantas luzes.

 ✰

Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.06.2018

Não temos de conseguir ser boas a tudo.

Ai meninas, demorou mas finalmente consegui meter isto na minha cabeça. O peso que me saiu de cima.
Sempre fui muito perfeccionista. Além de ter toda uma esquadra de polícia dentro da minha cabeça a analisar todos os meus passos, e a castrar muitos deles, a reprimir outros tantos e a desdizer outros ainda (o que pode ser muito desgastante), sempre tive uma enorme necessidade de aceitação. Nunca consegui lidar muito bem com o facto de alguém não gostar de mim. Ficava doente. Lembro-me de ter 13 anos e de me aperceber que duas colegas da turma diziam mal de mim e daquilo me ter deixado a chorar dias sem fim. Necessitei sempre de aprovação. Era carente de alguma forma. Ou tinha pouca confiança em mim. Ainda tenho. Nem sempre, felizmente. Há dias em que o meu ego está em altas (normalmente é quando me estou a marimbar para a opinião dos outros e só me escuto a mim) e que bom que é.

Mas, o que me andava a fazer extrema confusão, principalmente desde o momento em que fui mãe e que, por isso, comecei a acumular diferentes papéis e funções, era o pensamento "não estou a dar conta". E nisso, até ali, eu era uma pessoa que controlava. Podia não saber muito bem o que queria fazer profissionalmente, ir apalpando terreno e experimentando coisas diferentes (nunca fui uma pessoa muito decidida a esse respeito, como vos contei aqui: Não sei para onde vou.), mas no que me metia, dava o meu melhor e fazia-o bem. Trabalhava bem, era criativa, acumulava funções e trabalhos, horas e horas e, apesar de cansada, era um cansaço diferente, diria até um cansaço que me dava prazer (conhecem a sensação?). Acho que era workaholic. Mas conseguia, assim mesmo, ir ao cinema, ir arranjar as unhas ou fazer uma dieta ou ir ao ginásio. Tinha tempo dentro da falta de tempo. Quando deixei de conseguir fazer tudo o que queria fazer e bem, comecei a ficar angustiada. Tinha sono, cansaço acumulado e tinha uma bebé a precisar de mim e eu a chegar na hora de fecho da creche, o trabalho a precisar de mim e eu a achar que era insubstituível e com dificuldade em delegar funções, sem grande tempo para a vida pessoal, amigos, família, filmes e tempo para mim. Foi difícil gerir esta incapacidade. Andei ainda um ano e tal a querer ser Super Mulher (ou a achar que é o que esperam que sejamos e a tentar sê-lo de boa cara). Percebi que podia baixar a guarda e mandar tudo à fava quando estava grávida da Luísa. Estava com demasiado trabalho em cima, demasiadas responsabilidades, estava a perder peso e não estava a conseguir ser mãe como gostaria. Desistir da minha carreira na televisão - ou colocá-la em standby - foi a solução mais óbvia (tomada em família).

Agora que voltei a ter um trabalho fixo, senti, a par do regresso da adrenalina, essa necessidade de conseguir dar conta de tudo. O trabalho, a casa, o blogue, as miúdas, consultas. Não queria falhar em nada. E com a minha mania para o perfeccionismo, lá veio a censura. Lá veio o meu diabinho a dizer-me que eu não era boa o suficiente a nada se não conseguia fazer o malabarismo e se já estava a falhar em algumas coisas. Mas o meu cansaço e, ao mesmo tempo, esta doença da Luísa fez-me perceber (só agora) que tenho o direito de falhar, sem estar necessariamente a falhar. Não faz mal se adormeço com as miúdas e se ignoro o despertador quando ele toca às 22h para ir trabalhar. Não faz mal se não acabo o que me comprometi (comigo mesma) a fazer à noite, extra horas. Se a louça fica por lavar ninguém morre com isso. Se comem outra vez arroz tanto lhes dá. Se eu estou dois dias sem vir aqui ao blogue, ninguém me despede (e vocês não ralham comigo). Não faz mal se eu não conseguir ser boa a tudo nem sequer faz mal se eu não for extraordinária em nada. A vida corre e vai muito além disso.

Quero ouvir a Isabel a dizer-me de manhã que sou muito quentinha e fofinha. Quero aquele sorriso da Luísa quando me vê. Quero babar-me a ver um filme que, de tantas vezes que é recomeçado, mais parece uma série. Quero respirar fundo sem sentir o peso do mundo nos ombros. Se eu não salvo pessoas, o resto pode esperar. Posso permitir-me ser só boa a algumas coisas (ou nem sequer ser boa noutras e aprender a lidar com isso). Posso permitir-me dizer que não. Seleccionar. Filtrar.

Custou-me chegar até aqui. Não sei se a isto se chama experiência de vida se maturidade se o quê. Dantes confundia esta postura como sendo desmazelo ou desistência. Agora sinto que devo desistir de querer o mundo com a sofreguidão com que sempre o quis. Sinto que devo desistir de me pressionar a ser TUDO para conseguir uma calma que me faz mais falta em algumas coisas. Sinto que devo dormir quando o corpo me pede. E que o email fica para depois e ninguém morre por isso. Nem eu sou ISTO ou AQUILO se não corresponder às expectativas que os OUTROS têm de mim. 

Seria hipocrisia se dissesse que se chama a isto LIBERDADE, numa vida tão condicionada e tão cheia de grilhões e de normativas. Mas é um passo. É um "não faz mal" que me apazigua. É deixar só um polícia dentro da minha cabeça em vez de toda uma esquadra e ainda dar-lhe férias algumas vezes. É julgar-me menos.

Não sou boa a tudo. Não consigo fazer tudo. E não faz mal.



Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.04.2018

Coisas totalmente aleatórias do fim-de-semana

- A Luísa pôs-se ontem de pé e hoje até andou! Devia estar de repouso mas só pode ser bom sinal de qualquer forma!

- Estendemos roupa. Apanhámos que começou a chover. Sol. Estendemos. Chuva e mais chuva. Está neste momento estendida encharcada. Caguei. Senti-me estúpida, claro. Tempo perdido!!!

- Começámos a dar-lhes banho numa banheira pequenina em vez de chuveiro. Choravam que se desunhavam porque tinham frio, ou ia água para os olhos ou sei lá o quê. Agora, sentem que estão num jacuzzi e também não se gasta assim tanta água. É o que há! 😀


- Estes são os Óscares com menos filmes vistos da minha parte. Cá em casa adoramos cinema e tentamos ver tudo de uma ponta à outra, mas este ano não deu. Não vimos todos os nomeados para melhor filme sequer. Mas se tivesse de arriscar, ganharia o Três Cartazes, melhor filme e melhor atriz principal. Melhor ator Gary Oldman. Desertinha para ver os vestidos!!! (A Sofia Cerveira está lindona com um Luís Carvalho!).

- No Festival da Canção aposto na Cláudia Pascoal, gosto da interpretação e a música é bem bonita. Já espreitei as outras e este ano, sim senhor! 

- Não tenho as unhas arranjadas, restos de gelinho, uma desgraça que nem me apetece sair à rua amanhã.

- Hoje só me apetecia ir gastar dinheiro em roupa. Nem saí de casa que é para não estar com ideias. Para isto até ia com as unhas todas a descascar.

- Tenho uma técnica nova: quando elas estão chatinhas ponho-as na varanda.


Brincadeirinha! (Se bem que não é má ideia!) 


2.28.2018

O fim-de-semana devia ser de 3 dias!

Convenhamos: se não temos um tusto para ir passear, acabamos por ficar em casa e arranjar coisas para fazer. Salta-nos aos olhos a roupa por lavar, estender e passar; as compras da semana por fazer, o pó nos cantos dos quartos, a desarrumação um pouco por todo o lado. Passamos metade do fim-de-semana a limpar. A outra metade é a descansar (AHAHAH quem tem filhos sabe que isto dificilmente é verdade). 
Se vamos para fora, mete viagens de carro no corpinho, malas por desfazer e roupa para lavar e uma semana para preparar apenas num domingozito à noite. Se a isso acrescentarem trabalho pelo meio, sobra muito pouco tempo para não fazer nada.
Três dias era o ideal. Dava para arrumar, preparar a semana, passear, brincar, estar com amigos ou com os avós, ver a Casa de Papel na Netflix, namorar e ainda trabalhar um bocadinho.

Vou ali respirar fundo a olhar para estas imagens e esperar por sábado.









Look 1: Casacos Chicco
Look 2: Vestidos C&A; Meias Meia Pata; Sapatos Hierbabuena
Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

2.27.2018

E quando vamos trabalhar com eles doentes?

Não sei se é sentimento geral mas a mim parte-me o coração. Sinto como se estivesse a falhar. Como se houvesse uma ferida para lamber e eu deixo-a exposta e desamparada. Calma, pareço demasiado dramática e fatalista, mas estas metáforas assentam na perfeição. 

Não gosto. Não gosto de não estar. Claro que sei que fica bem entregue (com pai ou avós, caso tenham folga ou possam), mas sinto ser contra-natura, não sei bem explicar. Se calhar os pais sentem o mesmo.

Hoje estou a chegar ao trabalho e a Luísa ficou em casa, porque estava queixosa e chorosa a apontar para a anca (coisa que até agora nunca fez e parecia estar a melhorar). Nem sei bem o que isto significa. Sinto que não temos descanso. 

Ao trabalho. 



Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais: