Às vezes não tenho nada de jeito para vos contar nem tema algum que me pareça um bom tópico de discussão. Mas há coisas parvinhas (ou então maravilhosas) que me vão acontecendo. Cá vão:
- Tenho um péssimo hábito (nojento, vá, usemos a terminologia correcta) que é colar os cabelos que caem no banho nas paredes de azulejos da banheira, para não irem para o ralo. Penso sempre "não me posso esquecer deles aqui, que nojo". Pois, pois... no dia seguinte - se o David não der por isso - lá estou eu: "que nojo, Joana, um tufo colado à parede! Menos". E volto a coleccionar.
- As unhas de um bebé crescem que não há explicação! O meu peito às vezes fica com mais furos que o escorredor da massa e do arroz. Já as unhas dos pés não crescem, pois não?
- Por falar em unhas, isto do gelinho é uma coisa muito linda que inventaram e resulta sim senhora, mas só para quem pode ir fazer as unhas com alguma regularidade! Tenho metade da unha em verniz gel ou gelinho ou o diabo verde água e metade sem nada. Que coisa linda, vai virar moda.
- Se não usar discos de amamentação arrisco-me a ficar miss t-shirt molhada mas só na zona das mamas, o que não abona nada a meu favor (já me aconteceu uma vez no Continente, porque o disco saiu do lugar. Que bem!). Um dia isto normaliza, não é? (Da Isabel ao fim de largos meses).
- A Isabel está com tiradas daquelas. "Isabel, não grites, olha a mana!". "Oh mãe, a mana já está acordada!", diz-me em forma de "duh". Pois está filha, por que será?... [como é que esta miúda ficou tão esperta?]
- Todos os dias tenho festivais de cocó cá em casa. No início a Luísa era um bocado presa, chegava a estar 3, 4 dias sem fazer cocó, mas agora é vê-la fazer a festa todos os dias. Já foi ovinho, já foi espreguiçadeira, as minhas pernas, a cama, o colchão, a minha roupa, vai tudo a eito. Sejam reutilizáveis sejam descartáveis, número 2 ou número 3. Já experimentámos tudo e já sabemos: uma vez por dia, vai acontecer.
- Nunca pensei que um dia ia estar a beijar os sovacos de alguém com o deleite com que me apanham a beijar os da Luísa. Não resisto a cada refego, dobrinha, bochecha: devo ser a mãe mais chata do mundo e arredores. Aguente-se.