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12.30.2016

As Prendas de Natal da Irene (#01)

Asas de borboleta da Claire's, plasticina Giotto, estufa de melancias da Science4you e vegetais para cortar da Vertbaudet. 

Adorava poder dizer-vos que o Natal é bonito por causa da reunião familiar e que nada mais importa mas, para mim, o ponto alto foi ver a Irene histérica com os presentes. Ela - além de ser criança e de praticamente todas serem muito expressivas (uma há de ter sido o meu marido que não é a pessoa mais expressiva de sempre a nível facial) - é muito muito teatral e acaba por ser um espectáculo muito giro de se ver. 

No dia a dia vou explorando com ela as coisas de que ela mais gosta. No outro dia, chamei-lhe fada Irene e ela ficou deliciada e, por isso, as asas de borboleta ou de fada vieram mesmo a calhar - além dela ficar uma ternura, claro. 

Plasticina é uma prenda que nunca falha, apesar de parecer que eles têm sempre os piores timings para irem brincar com ela - imediatamente antes de irem dormir, depois de termos limpo as mesas, etc. 

A fruta preferida da Irene é a melancia. Como optámos recentemente por comer frequentemente biológico, não há melancia há alguns meses. Ver a fruta crescer pareceu-me uma tarefa muito gira e foi. Plantamos as melancias juntas mas esqueci-me que poderia ser doloroso para ela esperar alguns meses para que dessem sinal de vida (ou até, se calhar, nem darem de todo). A verdade é que temos um alarme que apita todos os dias às 6h da tarde (perto da hora de chegada a casa) para irmos verificar juntas a estufa das melancias para averiguar se a terra está húmida o suficiente e é uma tarefa gira da mãe e da filha. Quando - e se - nascerem melancias, vai ser melhor ainda. 

Por último, a preferida da Irene deste grupo: uns vegetais de madeira que dão para cortar (estão unidos por velcro e vêm com uma faca de madeira) da Vertbaudet. Ainda por cima ela já tinha visto isto no youtube e já tinha ficado louca. Apesar de cortar vegetais também ser uma das tarefas que ela mais gosta recentemente (ainda não ganhei coragem). Fico duplamente contente até porque está a cortar coisinhas saudáveis e a aumentar o interesse dela por fruta e vegetais - acho eu. 

Ficam como ideias para prendas de aniversário ou algo do género? ;)

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12.29.2016

Vamos mudar a Irene de escola.

Tem sido difícil, confesso. Já sei que há sempre males piores, mas tem-me custado ter tão pouco tempo com a Irene ao final do dia. A escola não fica propriamente perto, afinal a construção da nossa casa não vai acontecer para breve e vamos ter que refazer planos. Temos de diminuir distâncias e aumentar tempo de família. Está a ser tratado e vamos mudar a Irene de escola para ficar mais perto da nossa casa actual e do meu trabalho - algum conselho para esta mudança tão gigante? 

Ana, não fiques assim, vou a tua casa buscar bolinhos!

Ontem consegui sacar-lhe umas fotografias lindas, lindas. Primeiro porque ela é magnífica, depois porque tinha um vestido novo dado pela avó, também porque recebi uma máquina fotográfica e uma objectiva nova. Abençoada objectiva. Vivi repleta de inveja da outra Joana a achar que ela era uma fotógrafa maravilhosa e afinal não. Afinal é só "médio" e está tudo na objectiva. Não moro numa quinta em Santarém, mas mesmo no meu T2 consigo arrasar agora. 

Acabaram-se as sessões fotográficas LoveLab e Yellow Savages ! Não preciso de vocês! Tenho só de fazer um curso básico de photoshop para apagar tomadas e borbotos e um buçozinho ou outro e as manchas das botas que não sei como tirar aquilo e que me estão a enervar. 

Ela anda a perguntar todos os dias pela escola nova (falamos sobre isso à frente dela), estou nervosa, mas será certamente melhor para todos. "Para mudar, que se mude sempre", certo? 










Coisinhas que podem ter achado giras: 

Vestido da Irene - Zara
Sapatos - Pisamonas
Coelhinho - Esgotado
Laço - Joanaaaaa!!!
Dentinhos da mãe - aparelhinho durante uns anos que até andou de lado
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Os putos estão a dormir? Ainda não fizeram tudo na sanita? Então leiam mais isto: 


- Quais eram os nossos planos em Outubro do ano passado e que estão longe de acontecer de momento aqui.

12.27.2016

Já vomito de tanta betalhada...

Já vos contei como foi o dia 24 aqui. No dia 25 fomos à casa da minha mãe, do João e do tio Pedro. Havia milhares de prendas para a Irene e ela deixou bem claro que as preferidas foram um estojo de maquilhagem (até porque me tinha pedido para a pintar quando saímos de casa) e uma caixa gigante de Lego (era só a caixa vazia - brincadeira). 

Abetalhei-a toda (a minha mãe gosta de coisas pipis) e tínhamos as duas roupas a combinar e lá fomos. Só quando fui gozada por uma leitora no instagram a dizer qualquer coisa como "ai que bem... nunca pensei" é que reparei na betalhada inerente. Até a própria Joana disse que nem a Isabel estava assim. Pronto. Aí quis ter um revólver à mão e rebentar com a mioleira porque até dentro de casa a mulher põe uma touca à bebé (pff, how beta can you go!).  Quando põem toucas às bebés, penso sempre que terão uma doença qualquer contagiosa. Parecem hospedeiras pequeninas. Depois admira-se que a Isabel tenha começado a falar mais tarde que a Irene, não conseguia ouvir nada com tanta touca, tanta mantinha para a cabeça... (vamos ignorar que a Irene ainda hoje precisa de ajuda para subir escadas, Joana, vá!). 

Bom. Se calhar já não posso dizer estas coisas. Abetalhei mais do que a Joana. É certo que ia passar o 25 a Oeiras, mas não precisava de exagerar. Vá lá que a miúda a meio do Natal tirou as carneiras e equilibrou um pouco as coisas. 

Se não fosse o meu ar evidente de quem nasceu na Damaia de Baixo em 1986, vocês poderiam pensar que este era um post da outra Joana. Ai não, esperem, deixem-me só escrever qualquer coisa amorosa e lamechas e com adjectivos caros (gente que vai para escolas finas é assim): 

A minha filha. Tão pequena e tão minha. Gigante no meu coração, pequena no universo. Que grandes aventuras te reservará este planeta, minha princesa flor. Te guardarei sempre junto ao meu peito onde o meu calor te apoiará nesta caminhada que é a vida, que é o sol do amor de flores e terrinas de Vista Alegre. Inexoravelmente (faltava o adjectivo). Tu. E eu. Santarém é vida. 

Joana Gama, resolvi vir aqui só dizer-te que inexoravelmente é um advérbio de modo. Não tens de agradecer. E sim, fizeste-me rir. Muito. Parvalhona. JPB










Coisinhas que podem ter achado giras:
Camisola ou túnica (vi no post da Joana que talvez fosse isso): Laçarote - Sweet Collection

Gancho (Joana, queres ajudar aqui? Se calhar depois de leres isto não queres haha) 

Ajudo, sim, mesmo que não mereças. 
Laço - Mademoiselle's Bow
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Os putos estão a dormir? Ainda não fizeram tudo na sanita? Então leiam mais isto: 

- "O nosso Natal é com pais separados juntos" - o Natal da Joana Paixão Brás



12.06.2016

Ela foi sem mim... sniff...

...e eu fiquei totalmente apardalada. 

Pode ter sido por ter sido "criança de casa" até aos 2 anos. Pode não ter sido por nada. Podem, se calhar, todos serem assim, pode só ser ela. No final de contas, pouco importa. 

A Irene é (muito) apegada a mim. Ponho o "muito" entre parêntesis porque acho que é o normal e o desejável para uma filha e uma mãe e ainda para mais nesta idade. Não acredito em "mimos a mais. Acho saudável que a criança saiba do que precisa para estar bem. Precisa da mãe. Poderia precisar da chucha (não usa), da fralda (só usa a do rabo) ou do coelhinho (que só usa para dormir), mas quer a mãe e a mãe está cá é para isso. 

No entanto, quando passa por fases em que a angústia de separação está aos picos, torna-se tudo um pouco cansativo para todos. O pai não pode fazer nada porque só quer a mãe, quando saio de casa é uma birra enorme, quando sai ela também, vai aflita para a escola porque tem medo que "a mãe não a vá buscar ao colo"... E eu, às vezes, vou com muita vontade para o trabalho só para a deixar de ouvir um bocadinho! 

Porém, vou tentando que ela vá abrindo asas e que vá estando com outros. Ao fim-de-semana costumo deixá-la a dormir para acordar com uma das avós (acorda sempre triste, adormece a perguntar se lá estarei quando ela acordar, quando acorda e pergunta se eu estou, volta a dormir para fazer tempo até eu chegar) e incentivo sempre a que faça coisas com o pai, sem forçar, claro. Não quero que não se sinta desejada e acho que as relações têm que ser naturais. Para já anda numa fase de mãe, mas daqui a uns tempos vou sentir falta dela quando só for "menina do papá", apesar de ficar muito feliz por os ver juntos. 


Neste domingo, o Frederico tinha de ir às compras e já que eu já estava meio apanhada da garganta, perguntei se a Irene queria ir. Disse que sim. Vesti-a e foi. 

Estive incrédula e histérica o tempo todo em que a estive a arranjar e fiquei foi plenamente em choque depois de saírem. Fiquei sozinha em casa porque os dois foram passear. Os dois felizes e até enquanto iam fazer compras. Que maravilha. Que felicidade e... que tempo livro para fazer o quê?

Arrumar a casa. 

Vocês sabem como é. Fiquei super contente e tão mas tão feliz que... aproveitei para dar "aquele jeitinho". 

Aos poucos isto vai lá (claro, não quero que a minha filha faça a figura do outro do Big Brother que deu linguadões à mãe quando estavam no confessionário), mas tudo a seu tempo, ritmo e consoante as necessidades da Irene. 

Nunca fui a favor de empurrar para a piscina para aprenderem a nadar com a adrenalina. Não é a minha onda. 

Agora a minha missão secreta é que isto se torne uma rotina. Se for sempre o pai às compras também é o cartão do pai que vai passear. ;)

Das melhores fotografias que já recebi:



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12.02.2016

Não quis fazer árvore de Natal.

Apesar de andar super feliz (e muito muito cansada) ultimamente, não sei porquê (devo saber lá nos meandros do meu inconsciente) mas andei a evitar o Natal lá em casa. Ao contrário do ano passado que andava a vibrar com isso e de ter montado "tudo" (não decoro lá grande coisa) em Outubro, este ano andava mesmo a fugir ao assunto.

Até a minha mãe me ter dito que "patrocinava" (termo nosso quando quer oferecer alguma coisa que gostaria que eu comprasse ou fizesse... geralmente oferecia-se para me pagar o ginásio - com muito tacto a chamar-me de obesa) a árvore. Fomos juntas às compras de enfeites e afins e vi o entusiasmo da Irene. A partir daí fiquei louca. Louca... o meu "louca": temos uma árvore de metro e meio, umas luzinhas, três caixas de três enfeites simples, umas meias de pano do ano passado com os nossos nomes (mãe, pai e Necas), um prato a fazer centro de mesa com velas vermelhas e brancas, a árvore de Natal do ano passado (30 cm numa prateleira à entrada de casa - pelos vistos as minhas árvores de Natal aumentam todos os anos) e uma rena pequenina gira de bronze (ou a imitar) também em cima da mesa de jantar. 

Ah, Joana, porque é que não tiraste fotografia a tudo? Sei lá, tirei só fotografias da Irene junto da árvore, não sabia que ia falar disto. Está bem? Pronto.

Caramba, estou a escrever isto no trabalho (xiiiuuu) e estou a olhar para a miúda e estou cheia de saudades... 

Bem, resumo da história, obrigada pelo patrocínio, mãe. E obrigada útero meu e marido por termos feito uma pessoa tão, mas tão... tudo. Não me vou alongar senão fico lamechas como a outra e se já têm dificuldades em nos distinguir imagino se enveredar muito por esse caminho... ;)






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Pronto. Ficou apaixonada!

Depois do nosso fim-de-semana passado no Vila Galé Évora (ainda tenho que vos descrever toda a nossa experiência, a Joana Paixão Brás - raio da beta, tanto nome -  até tem um vídeo e tudo para vos mostrar e tudo, mas primeiro tem que lhe passar a febre de Paris ou lá o que é). 

Pronto. A Irene ficou apaixonada pela Isabel. Não parou de falar da Isabel a caminho de lá, enquanto lá estavavamos e agora até a bonequinha que vinha na Bububox deste mês se chama Isabel. 

Felizmente já começa a dar nomes decentes aos bonecos. Até aqui era sempre "menina". 

Está aqui feita a homenagem. A Isabel teve esta empatia com bonecos bem mais cedo (deve sair à mãe com aquela fome toda de maternizar e de ter filhos até se espatifar toda) e também já teve um boneco em homenagem à Irene, era de outra etnia, o que não deixa de ser lindo que eles não façam distinção nenhuma entre cores de pele. 

Pronto. Aqui está a Isabel da Irene. 

A perguntar-se se a miúda não poderia por um pouco de máscara porque o cabelo poderia estar mais suave.


A dar maminha, sabendo que é jovem e que, portanto, seus tetos estarão bem mais acima do que os da mãe.


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11.24.2016

Somos uma família de 7.

JG: Fomos passar o fim-de-semana juntos. Confesso que, apesar de estar entusiasmada por ver a Joana, o David, a Isabel e a Luisinha que nem por isso me apetecia muita criançada.

JPB: Ai, filha. Nem sei como arranjaste homem sempre com essa disposição! Você é mãe, tem um blog de maternidade e vem para aqui dizer que não lhe apetece muita criançada? Isso é o mesmo que eu dizer que me quero casar, mas que não quero cá cerimónia, que o que interessa é estarmos juntos. Por favor!!

JG: Vá, agora vamos falar do nosso fim-de-semana em família no Vila Galé Évora. Vai-se a ver se foi só bom estarmos todos juntos! A Luisinha é mesmo uma bebé de sonho (apesar de estar sempre embrulhada em coisas de croché, 'tadinha) e a Isabel é um mimo. A Irene e a Isabel ficaram apaixonadas uma pela outra.

JPB: Até demasiado que houve chochinho. Foi muito giro vê-las a correr juntas, a brincar às escondidas, a partilharem os bonecos, a roubarem cereais... 

JG: Nunca a tinha visto a interagir com uma miúda exactamente da idade dela e fiquei toda comovida com o clima de best friends forever. Começamos logo a pensar nas próximas férias que vamos fazer juntas e que isto, por nós, se tornaria num hábito.

JPB: 'Miga, por mim, até se me oferecerem uma estadia na minha própria casa eu fico entusiasmada. Só a palavra estadia me faz descer o leite! 

JG: Não sentiste que somos uma família de 7? Os homens ficaram a ver o Benfas (odeio esta expressão) juntos, eu peguei na Luisinha enquanto acabavas de comer (que nunca mais acabavas, Jesus!) o Frederico brincou às escondidas com a Isabel e com a Luisinha... ?

JPB: Não houve cá tablets, nem brinquedos de luzinhas e sons... Entretiveram-se apenas com elas próprias, ali uns bebés para darem colo e um puzzle de madeira. Senti que houve mesmo oportunidade para vivermos esta experiência com os pés assente no presente, ou deverei dizer com o "coração" no presente? 

JG: Isto não é um post só teu! Não tornes isto tudo lamechas, sff, senão saio já! Sim, sempre que as adormecemos sentimos que aproveitamos cada minuto sem elas ficarem ali tipo veados encadeados com os vídeos de abrir ovos no youtube e dos fingers. Criamos memórias, brincamos a sério.

JPB: E do que vi, porque não pude estar tão disponível por causa da Luisinha, vi-te a ti e ao Frederico a voltarem a ser crianças.... corriam e riam e... 

JG: Sim, nós próprios acabamos por nos desligar mais do telemóveis... acho que foi mesmo uma "lição". Contemplei a Irene em vez de só a ver. 

JPB: E foi maravilhoso não ter que estar a pensar na quantidade enorme de coisas que tens de fazer em casa... Os senhores do hotel que me desculpem o estado em que viram as minhas coisas, mas não podia querer saber menos! 

JG: Já disse que gosto muito de vocês? 

JPB: Obrigada.

JG: Que má onda! Ah! Obrigada Imaginarium por esta experiência, por nos terem dado esta oportunidade para voltarmos a brincar, para nos desligarmos dos tablets e telemóveis, acho que fizemos aquilo que tanto se fala agora do mindfulness. Desligamo-nos dos aparelhos e ligamo-nos mais uns aos outros. 

JPB: Foi um fim-de-semana cheio de amor, tal como eu gosto. E vocês que nos estão a ler cheias de inveja do nosso fim-de-semana, fiquem a saber que durante o mês de Dezembro (de 1 a 20), na compra de brinquedos da Imaginarium, recebem uma experiência REAL para gozarem com todos os sentidos.

JG: Que pode ser desde uma escapadela em famíla, aventura ou atelier artístico. Ou seja, momentos para criar memórias e não simples "passares de tempo". 

JPB: Quem é que está a ser lamechas agora? Olha, pões aqui tu as fotografias que eu tenho de ir dar maminha?

JG: Espero que seja à Luísa e não ao David, senão dizeres isso aqui fica um bocadinho esquisito.

JPB: Já volto! Também gostamos de vocês, vá! 

JG: Awwwwwwwwwwww! Só por isso não ponho fotos em que se note que o teu cabelo já teve melhores dias!




















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11.17.2016

"Mais um jogo, mãe!"

A Irene anda a dar sinais de que precisa de mais atenção nossa e isto de só termos umas horinhas para ela ao final do dia é novidade para a família, ainda estamos a descobrir como organizar as coisas de maneira a termos tempo de a ouvir a falar enquanto a olhamos olhos nos olhos. É desde cozinhar de manhã para ficar pronto ao jantar, deixar a máquina a lavar, ter de comprar uma máquina de secar e poupar-se tempo a estender e recolher roupa, é dar banho dia sim dia não à Irene e nos dias em que não damos, aproveitar para brincar mais. 

Ontem, mesmo não havendo sopa feita, convidei o pai a borrifar-se para isso e a sentar-se connosco no corredor do hall enquanto a Irene estava a fazer palermices. Ficamos uma hora na brincadeira, a deixar tudo o resto atrasar, mas a ter o mais importante como importante. 

Fizemos alguns jogos que fizeram sentido para a idade dela. Somos os três criativos (tenho muito orgulho nisso, heheheheh grande moral): 

Surgiu a ideia de nos sentarmos os três em cima da cama e de tentarmos dizer palavras da mesma categoria, dando um toque na perna da pessoa que queremos que fale a seguir. 

Agora, cores! "Amarelo, verde, roxo, castanho, catorze..."

Agora animais! "Girafa, mosquito, cão, cabelo..."

Números...

Ela divertiu-se muito (e nós também), mas tivemos que ir mudando para não se cansar. 

"Tarde" perfeita. 

PS - Telemóvel a apitar lá ao fundo na sala e eu não podia querer saber menos...

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11.15.2016

Que doçura.

Nunca conheci tão bem ninguém como vou conhecendo a Irene. Talvez porque nunca antes tivesse estado tão interessada em absorver e observar. Maioritariamente interessei-me por pessoas para que estas me fizessem sentir abraçada, em vez de ser para as abraçar. Com tempo, maturidade e assim que vou resolvendo coisas minhas, abraçar é cada vez maior. 



A Irene não gosta de adormecer com meias. Odeia. 
A Irene gosta muito de roçar com o coelhinho dentro das orelhas dela e fecha os olhos por ficar relaxada. Por gostar, tenta fazer-me o mesmo. 
A Irene adora fazer rir e que as pessoas à sua volta estejam felizes. 
Também gosta de roçar o coelhinho nos pés descalços enquanto mama antes de dormir. 
Quando está contente dá uma tapinha com a mão na pessoa. 
O entusiasmo dela mede-se pela rapidez com que vai mostrar algo a alguém. 
Quando está contente já grita "à creche": ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Fica muito feliz se o "braço da mãe não estiver cansado" e a puder abanar o rabo e cantar até ela adormecer. 
Acha que fica mais bonita de tranças e, apesar de não adorar vestidos, gosta muito de usar collants como a mãe. 
Gosta mais das pessoas que mostrem gostar mais dela. 
Às vezes diz que algumas pessoas não gostam dela. 
Dá beijinhos de bons dias aos gatos. 
Adora dar comida. 
Adora tomar medicamentos, como os crescidos e gosta de dar os medicamentos ao pai, a doutora Necas. 
A Irene não se esquece das promessas e consegue ainda esperar por "um dia".
Adora pequenos-almoços em hotéis e ir às compras. 
É determinada e quer fazer tudo sozinha para ficar orgulhosa e para que fiquemos contentes por ela.
Não gosta de ter nódoas na roupa, quer sempre assoar-se imediatamente e é muito sensível.
Sensível aos sons altos. 
Sensível a quem está triste.
Sensível a quem chora, a quem esteja doente. 
Não é algo que lhe tenha ensinado, espero que não seja algo que a vida lhe tire. 
Tudo é ritmo. 
Qualquer objecto é um óptimo tambor. 
Adora cantar e fazer as suas próprias músicas. 
Desde que sabe andar que anda à bailarina. 
Adora a Dra. Marta e diz que é "Doutora Necas". 
Não gosta que lhe chamem de Irene, é a Necas. 
Quer toda a gente de pé quando é para dançar e distribui a atenção de forma equilibrada entre os presentes. Entrega uma viola também ao avô ou, se dá um beijinho ao pai, também dá à mãe.
É desafiadora. 
Quer saber porquê. Quer saber até onde. Quer saber se o que digo hoje é o mesmo de ontem. Quer saber se a mãe concorda com o pai e vice-versa. 
Faz queixinhas. De si também.

Tão complexa, tão bonita e tão primária ao mesmo tempo a minha... Necas.



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10.09.2016

Tenho uma deficiência neste campo.

A paciência não é o meu forte. Artes manuais sempre me fizeram sentir que tinha luvas muito grossas sempre calçadas. Felizmente não tive de lidar muito com isso depois de ter Educação Visual Tecnológica para aí no sexto ano. Obrigada planos curriculares por me permitirem evitar este campo no qual tenho mesmo um deficiência. Porém, isso não me impediu de tentar acudir a Irene. Há 2 dias que anda a dizer que quer andar de submarino com os pais e quando viemos das compras com algumas caixas, pensei que podia tentar endrominá-la com um pseudo submarino. Correu mal. Ou, então, correu muito bem, conforme a perspectiva. 

Contexto: domingo, seis e meia da manhã.


Eram 6h40 da manhã quando começamos a pensar no submarino que íamos fazer. 

Quando me apercebi que cola líquida branca e penas não é a coisa mais esperta de sempre. 

Quando me arrependi da ideia.

Quando voltei a gostar.

Quando ambas percebemos que não era submarino nenhum e decidimos mudar o nome ao projecto para... 

O carro do Crafty Rafty (um desenho animado que dá na BabyTv que tem coisinhas do género para colar).

E aí começa a magia: a Irene sugerir coisas como um volante, uma buzina, rodas, a chave, uma porta... 

Durou pouco tempo até ela começar a achar graça estragar o carro do Crafty Rafty.

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a
                 

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