5.28.2015

Nunca comprei nada na feira.

Nunca fui à feira. Nunca comprei nada na feira. É como a Primark? 

Andei a desperdiçar anos e anos de roupas giras a um preço super barato? 

Atenção, sei que alguns destes pijamas gritam "por favor não deixes que ninguém me veja", mas pelo preço que foi? Fiquei apaixonada!

Os tops? Lindos! Os calções? Lindos!!!

Com um pouco mais de 20 euros fiz a festa! Estou toda contente. 

Era só para partilhar. 



A minha filha anda muito triste

Percebe-se bem neste vídeo. Não brinca, não apanha bolas de sabão, não se ri às gargalhadas até cair para o lado, não é curiosa, não desarruma nada, não gosta de livros, não se diverte antes de dormir. Não sei que lhe faça...


(vejam em HD)

COISA FOFA DE SUA MÃE! 

Conseguiram não esboçar um sorriso com a felicidade da Isabel? Não é contagiante? Ou sou eu que sou suspeita?

Em que hospital?

Depois de ter contado o episódio pelo qual passei no hospital onde pari a Irene (escrevo deliberadamente parir por achar que "dar à luz" é demasiado criativo para o que é) aqui que fez com que saísse de lá com vários mini-biberões de leite artificial já preparado (para quem não esteja informada sobre os benefícios da amamentação, deixem-me resumir e dizer que é tão mau que, em muitos países, já é considerado crime), decidi ajudar as grávidas do processo de decisão relativamente ao hospital onde vão, lá está, "dar à luz". 

Vim a saber que o meu seguro não cobria o parto. Tinha de ser um parto com tudo a ver-se (por não ser coberto). Ah. Piada seca. Quer dizer que, se tivesse de parir num hospital privado, teria de ser eu a desembolsar mais de mil euros, certamente. 

Sendo assim, ficou no público. Até porque dizem que, quando há complicações nos partos nos privados, em última instância, são enviados para o público (será isto mesmo assim?).  

Não fiz questão de que fosse a minha obstetra a fazer o parto, porque acho que se dantes os partos até eram feitos sozinhos, não há de mudar muito de médico para médico. Digo eu. Se calhar até teria corrido bem melhor, apesar dela só fazer no privado.



A única desvantagem (que me incomodou realmente) de ter parido no público foi o Frederico não poder ter estado comigo o tempo em que estive internada. Após o parto teve de ir logo embora e só podia visitar-me, lá está, no horário das visitas.

Para além disso, mas isso não é desvantagem do público, é a desvantagem de não ser um hospital AMIGO DO BEBÉ, o pessoal do hospital não estava formado em amamentação, não tinha disponibilidade para me ajudar de forma produtiva com isso e, pelo contrário, até incentivava o consumo de leite artificial. 

Pouco tempo depois de ter escrito aquele post do qual falei ali em cima, saiu este artigo no Sapo LifeStyle. Muito útil, que vou passar a coiso para aqui. 

Por acaso já ouviu falar da Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés? 

Em 1992 a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram um programa mundial de promoção do aleitamento materno intitulado Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés (IHAB), internacionalmente conhecido como Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI).



Esta iniciativa foi decidida com base nos resultados da investigação científica que aponta os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e da mãe e se dirige ao momento considerado mais crítico para o sucesso de uma boa amamentação - o período de internamento por ocasião do parto.

 A Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés tem por objectivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização dos serviços obstétricos e pediátricos de hospitais, mediante a adopção das "Dez medidas para ser considerado Hospital Amigo dos Bebés".



(...)

Dez passos para ser considerado Hospital Amigo dos Bebés

1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.

2. Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar essa norma.

3. Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.

4. Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.

6. Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.

7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.

8. Encorajar a amamentação sob livre demanda.

9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.

10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

Em Portugal, fazem parte desta Comissão os seguintes hospitais

Hospital Garcia de Orta

Maternidade Bissaya Barreto

Hospital Barlavento Algarvio

Maternidade Júlio Dinis

Maternidade Dr. Alfredo da Costa

Hospital Fernando da Fonseca

Hospital São Bernardo Setúbal

Hospital Pedro Hispano

Hospital Nossa Senhora do Rosário Barreiro

Hospital de Santa Maria

ULSAM – Hospital de Santa Luzia

Por SAPO Crescer



Fica aqui a minha sugestão. ;) Se conhecerem mais amigos dos bebés, adicionem à lista! 

A mãe desbronca-se (#12) - A rotina cá de casa.

A Mariana pediu que me desbroncasse. "Desbroncasse" está a dar erro, temos pena, mas está certo. Queriam que escreve-se (lol) "desbronca-se" aqui? A mim não me enganam.

Primeiro que tudo: fada do lar? Hahahaha Hahahaah (respira fundo) Hahaha (não consegui ainda parar de rir). Nem queiras por esse corpinho cá em casa para veres a desorganização que para aqui ia, não fosse a nossa preciosa ajuda, uma vez por semana. Se a minha filha não existisse, estaríamos a comer batido de atum, todos os dias.

Mas vamos ao que interessa. Ora a Isabel, nos dias bons, acorda entre as 07h e as 07h30. Esta noite dormiu a noite todinha, ainda nem quero acreditar, mas talvez fosse por estar adoentada (vomitou ontem). Eu e o David adoramos dormir e, desde que não amamento a Isabel (parou aos 9 meses, infelizmente) vamo-nos revezando. Um dia vai ele dar-lhe os bons dias, no seguinte vou eu. Enquanto um vai, o outro vira-se para o outro lado na cama e dorme mais quarenta minutos. O responsável do dia, troca a fralda, veste-a, dá-lhe o pequeno-almoço, brinca e vai tomar banho (ela fica no carrinho bengala que temos cá em casa a ver o BabyTv no tablet (únicos 10 minutos do dia, não gostamos que veja muita televisão), enquanto tomamos banho.

Depois, o outro acorda com beijinhos e abracinhos da filha e fica com ela na brincadeira, para o "responsável do dia" (inventei este nome horrível agora) se acabar de despachar, tomar o pequeno-almoço, etc. É o que acordou primeiro quem a leva à escola. 

Depois seguimos para o trabalho (cada um em carros diferentes) e nesse dia, de acordo com o trabalho de cada um, definimos quem a vai buscar, às 17h30 - 18h, no máximo. Se estiver sol, passamos pelo parque infantil.

Tirando um ou dois dias por semana, costumamos conseguir estar os dois em casa antes de jantar a brincar com ela, a dar-lhe jantar (que nem sempre é fácil) e a dar-lhe banho (o nosso momento preferido do dia, porque ela adora!). Normalmente depois do banho já não volta à sala, brincamos mais um bocadinho no quarto, já a média luz. Anda de cavalinho, brinca na cozinha, fazemos bolas de sabão e, principalmente, contamos-lhe histórias. Desde os três meses que lhe contamos uma história antes de dormir. Sim, ler-lhe as páginas amarelas nessa altura era igual, mas o que é certo é que começou a folhear os livros muito cedo, a adorar ver os desenhos e ouvir a nossa voz. Ela fica muito atenta e acalma. Vai buscar logo o Zezé (doudou) e isso dá-nos a indicação de que está pronta para dormir. Normalmente, acontece às 20h30.

Dantes, lia-lhe a história no colo, na cadeira de balouço, mas há uns meses voltámos a tentar que adormecesse na cama dela (e não no colo), para que ganhasse uma rotina de sono (se é que isso existe) mais calma e que acordasse menos durante a noite, não precisando de recorrer ao nosso colo. Para isso, tentei que a cama dela fosse um sítio onde gostasse de estar e não a associasse apenas ao sítio onde dormia. Começámos a contar-lhe a história dos Três Porquinhos ou a d'O meu Ursinho de Peluche com ela já na cama e não é que tudo começou a correr muito melhor? Coincidência ou não, connosco resultou. Ontem adormeceu sem precisar sequer das minhas festinhas nas costas (costumo adormecê-la com festinhas) e confesso que fiquei a sentir umas saudades enormes de quando se entregava ao meu colo, confortável, para adormecer. Queremos que cresçam, que o sono melhore, que descansem mais (e nós também), mas depois temos saudades! (Vá entender-se isto?!)

Quando a Isabel adormece, faço o nosso jantar (ainda não temos rotina de refeições à mesa, tirando ao fim-de-semana, em que tentamos que isso aconteça), mas normalmente é o David o chef. Respondo a emails de trabalho, escrevo no blogue, edito fotografias, trabalho, quando assim tem de ser e vejo 5 minutos de uma série (andamos há 3 noites para acabar de ver o Game of Thrones, mas está muito difícil).

Como trabalho em televisão e às vezes tenho reportagens, o meu dia é isto, mas ao contrário. Hoje, por exemplo, vou editar um programa à noite e trata o David dela. Temos de ir gerindo bem os nossos horários um com o outro e, até agora, não tem sido nada difícil. 

Alguém ainda está aí? Só a Mariana, não é? Parabéns pela paciência, Mariana. Só por causa disso, daqui a umas horas  mostro-te um vídeo com as nossas brincadeiras antes de ir dormir.

5.27.2015

Vou contar-vos um segredo.


Estão a ver a fotografia? Se não estiverem é muito esquisito porque se têm acuidade visual para conseguirem ler estas letrinhas, não sei porque é que não hão de conseguir ver a fotografia... Qualquer optometrista ficaria: "wtf?". 

Estão a ver a fotografia ou não? Quero ouvir essas palmas!! Desculpem. Acho que deixei sair a minha faceta de animadora de feira ou de festas para crianças ou de sexagenários num trabalho de figuração.

Estou a dar o meu melhor para este post não ficar muito lamechas, mas acho que não vou conseguir. Não gosto muito de escrever coisas lamechas, não porque não as sinta mas porque, para isso, já têm a Joana Paixão Brás que é toda do amor e dos folhos. Gosto de vos dar variedade. Ao contrário da minha filha que anda a comer a mesma sopa há já quase uma semana. 

Ai, pá! Ando a falar imenso desnecessariamente. Isto de ser uma mãe que fica em casa faz com que me torne ainda mais chata e aproveite todos os momentos do mundo para falar um bocadinho. Até as tipas que me ligam do Meo já deixaram de me ligar, acho que as afastei com um "aA é? Conte-me lá! Posso melhorar a minha factura? Ai que giro!! Diga lá, diga!". Acho que nunca tinham antes sido atendidas por alguém que estava desejoso de as ouvir. Assustaram-se.

Estão a ver a fotografia? Vá, não pergunto mais. 


A Irene tem esta mania de nos agarrar as orelhas quando está ao nosso colo. Não quero saber que os vossos também fazem isso porque quero sentir que a miúda é especial e que é uma coisa só nossa. Não quero saber! Nãaaaaao!!! '

Isto que ela faz derrete-me toda. Por vários motivos, um deles é porque simplesmente adoro que ela mexa em mim. Adoro quando ela faz "batuques" no meu peito, quando coça a cara na minha, quando me dá beijinhos ou lá o que é aquilo e amo, amo que me mexa na orelha. 

O maior motivo de todos é porque foi assim que eu e o pai dela nos beijámos a primeira vez. O pai mexeu na minha orelha, fingiu estar a contar os meus piercings e tungas. Lá nos pusemos aos melos. Gosto que ela me "relembre" como tudo começou e como tudo está a continuar.

Eu tentei que não ficasse lamechas, mas como não?

Ah! Viram a fotografia? 

Tenho o cérebro feito em cocó


Prova disso são as quatro linhas que ele me permite escrever. Uma já está.

Ontem estacionei na bomba de gasolina. Fui pagar, entrei no carro, saí da bomba. 

Sim, sem pôr gasóleo. 

É este o meu estado. Boa tarde.


Quero uma casa com jardim e piscina.

Durante a minha infância, por causa da profissão da minha mãe, tive de mudar de casa e de terra muitas muitas vezes. Mais tarde, na minha 4ª classe, assentámos em Oeiras, numa casa com o João e com um jardim e piscina. Confesso que, como "cresci" com tudo isto, não idealizei o mesmo para a minha vida. Só visualizava a minha independência, o mais rapidamente possível. 

Agora, com a Irene, sonho todos os dias em ter uma casa assim. Para estarmos de férias, quando voltar a trabalhar, todos os dias ao final da tarde. Para ela poder brincar à vontade. Para ter amigos da idade dela. Para ter fotografias bonitas. Para ir à piscina todos os dias e mandar berros irritantes. 



Não sou nada de futebol, mas o João (meu padrasto) impinge-lhe sempre a boneca Kika do Benfica e, pelos vistos, adora-a. Até porque passou a semana seguinte (no dia em que a conheceu) a falar dela todos os dias: a Kaki. Ponho "K" e não "Q" não sei porquê. Deve ser ainda algum hábito de ter paxado pela faxe em que xe xcrevia axim.


É a minha mãe. A que está deitada. A outra é a minha filha (apeteceu-me). 


Só nas fotografias é que tenho noção de como fico a ser mãe e de como a seguro. Além de me comover ver isto, acho que ainda ajuda o meu cérebro a meter na cabeça que sou mãe. E que adoro. 





Para não ficar com os créditos: as pernas da esquerda são da minha mãe. As da direita são do meu padrasto. Posso não ser muito feminina a vestir-me, mas não vou àquele ponto.



Passou metade do passeio à volta da piscina a imitar um pavão que está sempre no jardim onde vamos. 




Dantes não queria nada disto. Nem filha. Nem casa com piscina. Nem ser mãe. Agora quero tudo e para ela. 

5.26.2015

Conversas de Mães #03

- Ando muito preocupada com a minha Carolina.
- Ai nem me digas nada, estes miúdos tiram-nos anos! O que foi desta vez?
- Então não é que a miúda me acordou esta manhã às 06h?
- Não me digas que se pôs a ver o Game of Thrones? A minha agora diz que é fã da Khaleesi.
- Não, deu-lhe a fome e foi fritar um bife! 
- Nada saudável! Ai que carga de trabalhos. Olha, nem te conto! Então no outro dia a minha aparece-me à porta do trabalho. Não é que a pequena foi até à praça de táxis?
- Oh Deus do céu! É só cabelos brancos com estas miúdas. No outro dia juro que me assustei. A Carolina sai-se com esta "o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos".
- Teorema de Pitágoras já?
- Pior, disse isto em russo. Estou muito preocupada. Não sei onde andou a ouvir estas barbaridades.
- Bem mas pelo menos a tua Carolina já tem 18 meses. Preocupante é a minha Luísa que só tem 14.


Lição número três - relatar os feitos brilhantes dos nossos filhos sempre com ar de preocupação, de fininho.

A Irene acha que sabe dançar!

... ou, então, tem só comichão no rabo e não sabe o que há de fazer!




Os vossos filhos também se passam com esta música?

O segundo em que conheci a Isabel

O segundo mais feliz da minha vida. Esse e todos os que se seguiram.



Era assim que eu estava, depois de umas 12 horas em trabalho de parto e de 10 minutos na sala de partos. Vê-se bem nos olhos a força que tinha acabado de fazer. O cansaço. Estava com fome e sede. Mas vê-se principalmente a alegria. Tinha o queixo sujo de sangue e tinha acabado de sentir a minha filha, quente, primeiro nas minhas pernas e depois no meu peito. A emoção das emoções. Disse logo que ela era bonita. Agora vejo uma bebé inchada, com a cabeça deformada da ventosa, mas delicada. Lembro-me bem do choro, baixinho e suave, como todos os outros que se seguiram. Assim que ouviu a minha voz parou de chorar. Dessa magia não me vou esquecer nunca.






O meu parto foi o momento mais maravilhoso da minha vida. Foi tudo o que desejei, acompanhada por pessoas calmas, divertidas, pela médica dos meus sonhos e pelo homem que me faz feliz e me conhece como ninguém. Foi um parto a rir. A primeira coisa que fiz quando senti uma coisa quente a descer pelas minhas pernas foi soltar umas gargalhadas enormes. E é com um sorriso nos lábios que recordo todos os momentos. A enfermeira que não sabia abrir o alfinete de ama, o barrete por cima do barrete, as orelhinhas enroladas, a pele cor-de-rosa. A primeira vez que mamou, para logo depois adormecer aconchegada ao meu lado. A primeira vez que o David a pegou ao colo, já no nosso quarto. Tenho tudo gravado na minha memória, como se fosse hoje.

5.25.2015

a Mãe desbronca-se (#11) - A mala de bebé da Irene

Ora bem, eu tenho 0 de trend setter. Geralmente ninguém pergunta onde compro as coisas que compro, a não ser que seja com um ar de nojo. O que vale é que me casei com um tipo com sensibilidade artística e de bom gosto e, surpreendentemente, heterossexual. Daqueles que até é muito heterossexual, daqueles que dá gozo ver a beber uma cerveja, porque parece que o sabem fazer melhor que toda a gente.  Eu cá gosto.

Isto para responder melhor à pergunta da Paula Duarte. Paula, parabéns pelos bebés!!! :)





A Joana Paixão Brás é completamente diferente de mim, não vou revelar como era a mala da Isabel porque tem mais piada se for ela a falar sobre isso. No meu caso, optámos por gastar algum dinheiro (desnecessariamente) já que os avós fizeram o favor de oferecer quase tudo. 

Vimos esta mala algures e a história que nos vendem é que é feita "de pais para pais", portanto está tudo pensado ao pormenor para nos dar jeito. E dá, muito! Especialmente por estar tudo organizadinho e, portanto, é fácil de encontrar o que queremos. 

A desvantagem está em termos de arrumar tudo muito bem (o que leva algum tempo) e não ser muito gira. Mais uma vez, como foi o Frederico, consegui ficar longe das malas da Tuc-Tuc que eu tanto queria.

Chama-se Paca Pod. E chamam de pods àqueles compartimentos diferenciados dentro da mala, um para mudar a fralda (diaper pod) e outro para a alimentação que é térmico (para guardar o leite - seja ele de que tipo for).

Depois tem mais uns quantos compartimentos, mas nada de muita liberdade para atirar dois casacos e pares de sapatos. Eu usava o pod da alimentação para guardar outras coisas. Houve até uma altura que cheguei a tirá-lo da mala para ter mais espaço. Penso que assim o problema fique resolvido. 

O que acham? 



Está aqui a página do site para lerem mais, se quiserem. Eles têm malas mais giras, mas já eram muito além do orçamento que tinhamos para isto. Já nos sentiríamos um bocadinho estúpidos. 






Também querem fazer perguntas? Por muito boas ou estúpidas que sejam? Nós somos o Marcelo Rebelo de Sousa, dêem-nos um pretexto e não nos calamos durante horas. Passem por aqui e mandem vir essas questões.

Estou a ressacar!

Não, não me enfrasquei ontem, apesar de me ter deitado às 3 da manhã (Globos de Ouro, adivinharam). Estou a ressacar com saudades da minha filha. 

Ter meia dúzia de horas com ela sábado e domingo não chega. Hoje de manhã, estava eu ainda meia maquilhada na cama (ou esborratada), disse-me "olá", "mamã" e veio dar-me um abraço dos grandes. Ficou a olhar para mim, deitada ao meu lado. Vieram-me as lágrimas aos olhos. Pareceu-me mais velha. Ia jurar que tinha crescido de ontem para hoje. E não, mais uma vez, não tenho um pingo de álcool no sangue. Ontem não a vi depois da sesta, não lhe dei lanche, não lhe dei jantar, não lhe dei banho, não brinquei com ela, não lhe contei uma história, não cantei para ela, não a adormeci. Sábado também não. Custa muito. 

Não sei como conseguem, mães que trabalham por turnos, mães que trabalham à noite, mães que trabalham durante o fim-de-semana, mães que vão para o estrangeiro em trabalho. O que tem de ser tem muita força, eu sei. E quando se faz o que se gosta, o tempo passa rápido. Mas e as saudades? Hoje está a ser uma segunda-feira ainda pior que o normal. Estou a escrever na hora de almoço e quero ver se despacho tudo o que tenho para fazer o mais rápido possível para a ir buscar às 17h30. Hoje não pode ser o David, ou não me chamo Joana Paixão Brás.

Estou a ressacar de saudades da minha filha. E a engolir em seco, com os olhos marejados. Bem, concentração. Ao trabalho, ao trabalho!
Ah! E nao se admirem se amanhã não publicar nada de jeito por aqui. Hoje vou estar a curtir ao máximo a Isabelinha e depois vou dormir. Gosto muito de vocês, mas gosto (um bocadinho só) mais dela. E de mim.

5.24.2015

A última foto antes de ser mãe.

Vocês só me conhecem como mãe da Irene, mas antes eu era a grávida da Irene. Era uma menina que passou de ansiosa por engravidar, a ansiosa por estar grávida, a grávida e cheia de dores durante imenso tempo e, afinal, era só falta de uma vitamina, a grávida e prestes a ser internada (para parir, não por problemas de cabeça - ainda).  Adoro dizer parir. Parir. Parir. Parir. Já de parir, não gostei tanto.

Aqui a minha felicidade estava intercalada com dores agudas, contracções muito grandes. Tinha acabado de entrar, mas o Frederico tinha de ficar na sala de espera até eu estar com a epidural em ordem e deitada. Ele foi buscar o saquinho com a primeira roupa da Irene. Rimo-nos e chorámos na sala de espera. Ai, esperem. Acho que só eu é que chorei. 

Já andava há mais de uma semana a achar que era o dia. No dia, comecei de manhã a tomar conta das contracções com uma aplicação manhosa qualquer. E estavam, desde cedo, na "velocidade" certa para indicar que tudo iria acontecer. O problema é que depois paravam durante uma hora ou duas. Não sabia o que fazer à minha vida. 

Até foram lá duas agentes imobiliárias ver a casa e eu consegui ser simpática. Fomos para lá. Fiz o CTG, mandaram-me ir jantar, tomar um banho e voltar. Tomei o banho mais rápido de sempre, não comi nada de jeito, deitei-me no sofá a ver "As Desavergonhadas" (Sic Radical) com o Frederico enquanto gemia de dores e não aguentei mais. Supliquei para voltarmos. Já chorava. Ah! Esqueci-me de dizer que moravamos a 2 minutos de carro do São Francisco Xavier. 

Fomos. Fui logo atendida e logo internada. 

O resto não interessa que já contei. Se gostarem de histórias de partos demorados e traumatizantes, está aqui.

Esta foi a última fotografia antes de ser mãe. E adoro que tenha sido. Foi para mandar ao Frederico que estava nervoso por mim e que ainda não podia estar comigo.



Dois cinco euros!

Apesar de eu comprar muitas coisas para a Isabel de marcas portuguesas, também vou algumas vezes à Primark dar uma "checkada".

Ora, um balde de praia, com as pás, regador e formas 2,5€? A sério? Uma toalha-vestido (não sei o nome técnico) a 6 €? Um fato de banho a 3€?

Veio tudo. E os meus calções e bikini das fotos de hoje de manhã (aqui) também. Acho que, no fundo, tenho alma de feirante.








Hoje não estivemos sozinhos na praia. A Marta e o Lucas vieram fazer-nos companhia.
Lembram-se do bebé prematuro, de que a Marta vos falou aqui? Está este homem.









Há uma leitora que eu odeio.

E vou divulgar o nome, chama-se: Sofia Aleixo.

Olá Sofia.

Surpreendida por estar a ler o teu nome num post? Estou a tratar-te por tu, apesar de não te conhecer porque se nos lês, já nos conheces melhor que muita gente.

Este foi o mail que recebemos da Sofia:



E, Sofia, fizeste-me CHORAR!!! Não gosto de chorar feita estúpida a olhar para o computador!!!

Alguém que não chore a ver isto? São 3 minutos, mas valem a pena!





Estejam à vontade e enviem sugestões como a Sofia que, by the way, odeio! ;)


Obrigada, Sofia!

A fazer o que mais gostamos!

Este fim-de-semana trabalho, mas como só entro ao serviço (adoro esta expressão) às 14h, deu para aproveitar a manhã da forma que mais gostamos. Apesar da luz ser péssima para boas fotografias, não é que o maridão conseguiu tirar algumas bem giras?
Que momentos bons para mais tarde recordar!



















Balde, pás, regador e formas Primark

Isabel:
Panamá -  Little i
Túnica - Primark
Calções - Zara
Fato-de-banho - origem desconhecida

 Eu:
Bikini e Calções - Primark
Cabelo - a precisar de corte e madeixas