10.13.2017

Quando és Mãe...

... ficas inebriada com o cheiro dos teus filhos

... aprendes a ser melhor com eles

... não tens vergonha de dançar no meio da rua

... não te levas demasiado a sério e brincas ao que calhar

... ficas ali a noite toda ao lado e mal pregas olho quando estão com febre

... não te chateias se se sujam porque sabes que faz parte (e é importante)

... derretes-te com coisas mínimas que eles façam ou digam, que são tudo

... dás um passeio sem eles e ficas cheia de saudades

... dás um passeio sem eles e queres repetir

... não dás nenhum passeio sem eles porque queres tê-lo(s) sempre contigo

... baixas-te para ouvir e tentas ir à velocidade deles

... não mexes no telemóvel e ficas só a ver as gracinhas que te querem mostrar

... vais às compras para ti e sais de lá com (mais/só) coisas para eles

... dás por ti a fazer o prato preferido dele(s) só para os ver surpreendidos

... dás por ti a fazer coisas que não fazias antes, mas que afinal descobres que até gostas

... não dormes grande coisa mas sobrevives (e nunca pensaste que isso fosse possível, tu que dormias até ao meio dia de sábado e ainda era pouco)

... tocas em cocó sem que isso te provoque um vómito, nem te faça grande confusão

... tentas memorizar todas as expressões e refegos e sons dos teus bebés

... nunca amaste ninguém como os amas e, por mais que o dissessem, nunca sonhaste que fosse tão incrível

... queres construir uma relação de confiança e de empatia com os teus filhos, que eles te vejam como um porto de abrigo, te respeitem e que não tenham medo de ti

... revês os filmes da Disney com nostalgia e cheia de alegria

... choras muito mais vezes e tens muitos mais medos

... ficas mais forte

... apesar de não teres férias-férias, não trocavas a confusão por nada deste mundo

... tens conversas com outras mães no parque sobre os filhos (e juraste que não o farias!)

... sofres quando eles caem, quando um menino no parque não quer brincar com eles, quando os vês sofrer

... dás um valor imenso aos teus pais e passas a admirá-los ainda mais

... desejas que sejam as pessoas mais felizes deste mundo.


Também vos aconteceu desde que foram mães?




 Fotografia - The Love Project
(se querem ter "aquelas" fotografias em família, 
é chamar a Joana Sepulveda Bandeira!)



 
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Se houver tipos de mães, eu quero ser este.

Cada vez sou menos apologista - não que alguma vez tenha sido, mas vocês entendem o que quero dizer - de separar mães e tipos de mães. Porém, estes tipos parecem-me fazer sentido: a mãe que faz e a mãe que fica a ver.

A Irene gosta muito de ir ao Bounce (um sítio onde há muitos trampolins e gente querida para tomar conta dela e ensinar), foi algo que o pai descobriu e que a começou a levar e que ela adora. 

No outro dia tive oportunidade de também ir saltar nos trampolins ao mesmo tempo que experimentava o melhor soutien de desporto do mundo: o Triaction da Triumph. E não digo isto de ser o melhor do mundo só porque sim. Foram mesmo testados todos os soutiens de desporto do mundo e este é definitivamente o melhor: com melhor sustentação e respeito pelas nossas mamas. As minhas gostaram, honestamente. Parecia uma espécie de babywearing para as mamas e que elas puderam dormir enquanto me esfrangalhava toda a saltar. 

Mas, para além disso e além de ter conhecido a Catarina do Ties (que sempre gostei muito do trabalho e agora também gosto dela e queremos ir almoçar), saltei.


Saltei imenso. Brinquei. Deixei-me cair. Ouvi música enquanto fiz a aula e o meu corpo experimentou sensações novas. 

Da próxima vez que for ao Bounce com a Irene, vou ser a mãe que vai saltar com ela e não a que vai ficar a vê-la saltar. Nem sempre apetece, é verdade, mas faz uma diferença enorme (às duas). 

Queria só convidar-vos a fazerem. A estarem. A saltarem também. É sempre mais divertido fazer do que ficar a ver. 

Fotografias: Hugo Macedo


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10.12.2017

Está na hora

Está na hora.
Está na hora de parar por alguns minutos.
De voltar a mim.
De respirar e perceber o que é melhor.
Para mim, para ele, para elas.
Pesar tudo muito bem pesado.
Não podemos querer tudo.
A vida é feita de escolhas.
Nem sempre acertamos.
Nem sempre sabemos se será a melhor.
Mas vamos.
A medo.
Outras vezes com confiança.
Às vezes com brilho nos olhos, esperançosos.
Outras vezes petrificados.
Baralha e volta a dar.
Manda todas ao ar.
Umas ficam viradas para cima.
Outras viradas para baixo, sem as podermos adivinhar.
Qual o caminho?
Volto atrás?
Vou em frente?
Escuta-te.
Pesa tudo de novo.
Quando te fizeste estas perguntas, em tempos, eras outra.
Elas eram outras.
O que já fez sentido pode não fazer agora.
A vida é isto, também.
Este jogo.
Às vezes imprevisível.
Outras vezes a seguir o seu curso, calma, serena.
Encontra o norte.
Respira.
Arregaça as mangas.
E tenta.
De novo.
Tenta.




 Fotografias - The Love Project
Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate
Relógio (smartwatch) - Fossil (este)



 
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Como dizer que não a isto?

Como dizer que não à miúda que acorda às 6h da manhã (e, portanto, agradeço continuar a dormir) e que diz: "mãe, quero ir para a tua cama?". 

Por muitos livros que leia, muitas coisas que os psicólogos, pediatras, blá blá blá digam... Não consigo.

Sim, filha, podes. 

Teve de tomar o pequeno-almoço na escola, ir no carro a comer qualquer coisa, hoje não tivemos tempo para calma porque dormimos até às 8h30, mas... sinto que quase que não há melhor que isto. 

Hoje. Por agora.



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10.11.2017

É muito cedo para escolher os vestidos para o Natal? (não sejam sinceras ahah)

Vá, eu calculo que seja muito cedo para pensar em Natal para o comum dos mortais, mas eu fiquei toda contentinha quando estava um briol ontem de manhã e pude calçar umas botas. Sim, sou meia descompensada, adoro o verão e estou a adorar estes fins de tarde maravilhosos no parque e descalças na rua a regar as plantas, mas também gosto de quando começa a refrescar e já precisamos de uma mantinha nos pés. Já comecei a pensar no Natal, o que é que querem? É a minha altura preferida do ano, só ultrapassada pelas férias de verão, mas não com muita vantagem. Só ainda não fui ajudar a minha avó a fazer as azevias porque, com tanta antecedência, chegaria à ceia com mais 20 kgs. Eu, não ela.

Já andei a espreitar as colecções e fiz uma selecção dos vestidos que achei mais giros para o Natal na Kolor Kids, um site que agrupa logo umas quantas marcas, mais "pipis" ou mais descontraídas, para todos os gostos.

Este ano estou mais virada para os azuis (no ano passado escolhi bordeaux) e, dos que vi, apaixonei-me logo pelo primeiro da primeira fila e pelo primeiro da terceira fila. Se bem que os de veludo também são lindíssimos, com aquele padrão toile de jouy ou lá como se chama (em 3 anos de golas e folharecos, uma pessoa vai aprendendo umas coisas). Mas sou capaz de pender mais para o azul escuro com o vermelho... com umas merceditas da Hierbabuena e uns laçarotes da Lemon Hair Lovers e fica o conjunto feito. Meias azuis ou vermelhas? Azuis? Uhmmm... Dilemas de primeiro mundo. :)


De qual/quais gostam mais?


Vestidos -  Kolor Kids 

 
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Vou estar em palco. Quem quer vir?


Adoro que os convidados sejam sempre especiais. Ainda estou para ver um convidado que não o seja. Vou estar em palco nesta sexta-feira no Auditório Carlos Paredes num concurso (ou lá o que é), apresentado pelo Hugo Rosa.

Quem é o Hugo? É alguém que apareceu na televisão nacional e que virou estrela da Internet, mas que, mesmo assim, morreu na praia. É o gajo dos cartazes - vejam aqui.

Para irem ou podem comprar os bilhetes aqui ou podem tentar a vossa sorte no nosso passatempo no instagram:




Querem vir?

Os outros convidados também são muito porreiros, claro. Só não conheço um, mas há de ser um porreiro na mesma, haha. 


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10.10.2017

Como assim?? Aconteceu!! Finalmente!!

Estou incrédula e o pai da Irene também! Finalmente aconteceu! 

A nossa história no que toca a adormecimentos da Irene sempre foi muito... característica. Fui sempre a única que ela aceitava que a adormecesse até vir trabalhar. A partir daí, quando não estava, aceitava o pai.

Já a avó, nem por isso. O pai ou a mãe.

Hoje foi a avó. A Irene tem estado doente, diagnóstico incerto, mas antibiótico dado num piscar de olhos e hoje ainda não era dia para ir para a escola.

Para variar, decidi arriscar (não é muito a minha onda) e pensei: "vamos a isto!". 

Correu bem. Tão bem. 

Ela dorme, tranquila, depois de adormecida por uma das avós e tanto o pai como eu estamos a trabalhar. 

"Está tudo certo". 

Não vale a pena forçar timings. Quando é para ser, é. Quando não dá, há razões para isso. 


No verão do ano passado de férias com os avós.
PS - Pior, nem precisou de lhe abanar o rabo como nós. Foi lá "só com conversa"! :) Parabéns avó Celina e Irene :)


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Alerta Scalabitanos: novo espaço para comer!

Almocinho com a melhor mãe do mundo no novo spot de Santarém: o Quiosque do Mercado. Já lá fui 4 vezes: gostei de tudo o que comi e a preços muito acessíveis. O melhor até agora: tártaro de salmão ou de corvina. Já estou a salivar só de me lembrar. Também já fomos ao brunch (sábado de manhã) e estava tudo bom! 
Fica em frente ao mercado, logo à entrada na cidade, perto do Jardim da República (o do coreto vermelho), pelo que dá para estar ali a comer e ver os miúdos a brincarem no jardim [se não forem muito "suicidas", porque há carros a poucos metros]. 
Isto não é um blogue de moda nem de tendências ou lifestyle, mas não interessa. O que é bom deve ser elogiado e Santarém está a mexer-se imenso. <3

Partilhem com os vossos amigos santarenos ou, caso sejam de fora e venham visitar esta cidade, passem por lá!













 Fotografias - The Love Project
Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate
 Camisola e calças - Ivens
Relógio (smartwatch) - Fossil (este)
Óculos - Tiwi



 
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10.09.2017

Beijam-se e batem uma na outra: são irmãs.

Era expectável. Tenho conhecidas cujos filhos não se batem, mas cá em casa acontece, de forma bastante regular até, mesmo elas não tendo como imitar esse comportamento dos pais (não lhes batemos). 

Alguém anda com a mão demasiado leve foi um dos posts que escrevi sobre o facto da Isabel, já há ano e meio, e que ajuda a que não se sintam sozinhas, caso os vossos filhos estejam a passar por esta fase.

Na altura fez-me bem ler este texto do blogue Parentalidade com Apego para perceber até as razões fisiológicas para o ato de bater. Adorei a questão da "tampa" no cérebro, o modelo cérebro-mão e de relembrar (como eu adorava as aulas de psicologia do 12º ano!) o córtex e o sistema límbico. A questão do desenvolvimento dos sentimentos mistos é super, super interessante. 
"Só a partir dos cinco anos de idade é que córtex cerebral começa a desenvolver-se o suficiente para que a criança comece a ser capaz de sentir estas duas coisas opostas e aparentemente contraditórias ao mesmo tempo: detesto-te neste momento mas sei que gosto muito de ti e não te quero magoar. Então tudo que precisamos de fazer é dar-lhes tempo para chegarem até aqui", pode ler-se.

Portanto, as duas pegam-se - principalmente em momentos em que têm de partilhar - e eu tento explicar-lhes que não se faz e que as mãos são boas para desenhar, para fazer festinhas, para bater palmas, etc, etc. É fácil? Nada fácil. Mas faz parte. O importante é não reagir por impulso e dar uma lamparina a cada uma. Às vezes apetece? Apetece, não vou negar! Só que é uma forma preguiçosa de responder e eu acredito na disciplina positiva! Ensinar que não se bate a bater? Ensinar que o mais forte pode bater no mais fraco? Não, zero sentido, não posso concordar. 

O que fazer? Esperar que ambas superem esta fase, com respeito por elas.

A seguir a este episódio deram festinhas uma à outra e andaram de carro de mãos dadas. Beijam-se e batem uma na outra? São irmãs.











Saias, camisola e body de golinha - Catavento

Colcha - Snug me


 

 
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10.08.2017

O meu primeiro trabalho em fotografia!

Viram o post que a outra com quem ando a dividir o blogue e a vida escreveu em tempos? Tramou-me (e ainda bem)! A verdade é que já andava há algum tempo com uma adrenalinazinha boa de cada vez que fotografava e passou-me pela cabeça, agora que tenho a Luísa na creche, que podia ser uma área a explorar. Mas faltava-me tudo o resto. E não lhe posso contar nada que ela arranja logo maneira de fazer acontecer. Já me conhece tão bem que percebeu logo que se não fosse ela a dar o empurrão, eu não teria coragem de avançar. Escreveu aquele post sem que eu o soubesse. Já há algum tempo que lhe dizia que achava que ia gostar de fotografar famílias, bebés, miúdas. Mas sabia que dizer isto assim era capaz de fazer correr um arrepio pela "espinha" das pessoas que estudaram, que tiraram cursos e que percebem efectivamente de fotografia (deve ser aquela injustiça que um actor sente ao ver que aquela que foi para a casa dos segredos lhe roubou o lugar na novela da noite). Mas estou muito tentada em arriscar nesta arte. Acho que tenho o mais importante: paixão. Gosto do processo todo, há já muito tempo. Talvez precisasse de melhor material, de saber mais sobre a máquina que uso para a potencializar ao máximo (e, num mundo hipotético, investir numas objectivas melhores), talvez devesse tirar primeiro um curso, mas comecei ao contrário: agarrei primeiro numas cobaias - que não as minhas filhas - e comecei a treinar, treinar, treinar, tal como ando a treinar a edição (e a ver vídeos no youtube com fotógrafos de topo) e a gostar muito.

Já tive a minha primeira cliente (UAU, que estranho dizer isto, mas que bom) e já tenho a próxima marcada.

A miúda faz 98% da fotografia, eu sei. Linda e querida que só ela (marcas, ponham os olhos neste bombom!!!). Sim, tenho muito para melhorar. Mas posso dizer-vos que ADOREI!!!


-
























Editei algumas com um toque mais vintage. Ainda a descobrir a minha "linguagem", a minha imagem de marca. Longo caminho pela frente...





Obrigada, Joana Gama, por seres uma desbocada. Odiei-te por me fazeres enfrentar os meus medos e a minha falta de confiança nisto, mas adoro-te.  


Para mais informações sobre as sessões:
 joanapaixaobrasfotografia@gmail.com


 
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